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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Terceira viagem

Hoje, lendo e fuçando por aí(o que me leva ao próximo assunto), me deparei com uma frase que era mais ou menos assim: "O mal de ser sincero é que se pensa que todo mundo é sincero." Pensei muito sobre isso, me fez pensar que eu penso sobre tudo. Só essa frase me despertou milhões de curiosidades, muitas perguntas que vão me levando a preocupações futuras ou lembranças anciãs.
Certa linha de pensamento me levou a um comentário entre eu e eu mesma, quando penso em alguma coisa, penso que todo mundo está pensando, mas não. Sempre vou além, vou além daquela linha quase invisível no horizonte, vou além do que os olhos não vêem. Por exemplo, vejo uma mãe segurando uma criança. Ao mesmo tempo penso na roupinha dela, que provavelmente é lindinha e combina ou é muito feio e sinto pena da pobre mão que tem um mau gosto danado, mas coitada, ela não deve ter tido educção, família ou dinheiro, ela é simples, mas deve ser feliz, deve ser casada com um homem simples que a ama. Que droga, quero um assim. Nossa já é quase dia dos namorados e eu estou solteira, de novo. Ano passado...
Pausa, respira. Essa conversa, fez sentido? Minha mente pensa que sim, fazer o que. Viajar é arte.
O outro assunto é: Minha mais nova vida sedentária parte II. Afinal, já passei por essa fase, durante um ano inteirinho. É estranho, pra não dizer delicioso e martirizante.
É terrível acordar as 14 horas, mas é pior ainda dormir as 5 e acordar as 11 pra viajar e ir ao médico. Fazia tempo que eu não sentia aquele soninho gostoso, que agente sente só quando não pode dormir e tem muito barulho ou luz em volta.
Hoje meu dia foi assim. Nem doce, nem salgado. Nem uma pitadinha de cor ou aspas. Comeu com uma palavra e terminou com um ponto triste e vazio final.
Espero que minha jornada evolua.

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